O ano era 1944 quando Darwin da S. Cordeiro, titular da “Marca 11” e selecionador das raças Gir e Indubrasil, adquire seus primeiros exemplares da Raça Nelore.
Naquela época o Nelore não possuía o protagonismo de hoje. Mesmo assim Darwin acreditou na raça devido a algumas características ímpares que a tornavam ideal para o cenário nacional e principalmente para o Vale do Jequitinhonha, região desafiadora do Nordeste de Minas Gerais onde localizavam-se suas propriedades: As fazendas Mexicana, Canadá e posteriormente Rancho Grande.
A realidade da época exigia mais do que nunca o que o Nelore tinha a oferecer: Facilidade de parto, vigor dos bezerros recém-nascidos, matrizes com tetos pequenos facilitando o aleitamento e muita rusticidade para suportar períodos de escassez hídrica e alimentar. Vale lembrar que as fazendas da época eram muito extensas, com poucas divisões e com mão de obra pouco qualificada.
Para formar a base do seu plantel, Darwin buscou as grandes referências do setor, realizando aquisições no Rebanho OM do pioneiro Octavio Ariani Machado (BA), no Rebanho Santa Aminta do selecionador Theodoro Eduardo Duvivier (RJ) e na Marca VR do grande desbravador Torres Homem Rodrigues da Cunha (MG e SP).
Ao final de 1970 e início de 1980 a segunda geração assume o controle do criatório. Durante o período as raças Gir e Indubrasil perdem o protagonismo dentro do rebanho e logo em seguida a Marca 11 encerra suas operações nas duas raças, se dedicando exclusivamente ao Nelore.
Dentre as muitas inovações apresentadas o destaque fica por conta do novo formato de comercialização dos animais, o leilão. Tal atitude incrementou a carteira de clientes e trouxe mais visibilidade para a marca.
Vale ressaltar também o investimento em biotecnologias como a transferência de embrião (TE) e a intensificação do uso da inseminação artificial.
Em 2006 a terceira geração passa a controlar as operações. A partir daí o negócio é inserido na era da informação, buscando profissionais de mercado especializados nas áreas de reprodução e de genética. Assim, uma nova visão de produto e de gestão ganha espaço, trazendo diversas inovações.
A utilização de ferramentas como avaliações genéticas e inseminação artificial em tempo fixo (IATF) foram alguns dos exemplos das novas diretrizes. Junto a isso, durante a nova gestão, teve início o trabalho de precocidade sexual em fêmeas Nelore e a utilização da genômica como ferramenta de plano genético.
Dessa forma, a Marca 11 reforça o seu caráter pioneiro e inovador, se mantendo resiliente e competitiva ao longo de tempo.
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